Adriano Luz
Adriano Luz, é um ator português com uma carreira prolífica no teatro, cinema e televisão. Nascido no Porto, é conhecido pela sua versatilidade e presença marcante em diversos papéis.
Começou a sua carreira no teatro, onde se destacou em várias produções, tanto como ator quanto diretor. Ele fez parte de importantes companhias de teatro em Portugal e trabalhou em várias adaptações de clássicos da dramaturgia.
No cinema, trabalhou com grandes realizadores portugueses e fez parte de inúmeros filmes de destaque, como Filha da Mãe (1990) de João Canijo, A Idade Maior (1991) de Teresa Villaverde, Rosa Negra (1992) de Margarida Gil e O Homem do Comboio (1997) de Edgar Pêra. Volta a trabalhar com João Canijo nos filmes Sapatos Pretos (1998) e Ganhar a Vida (2001). Participou ainda noutros títulos, como Tráfico (1998) e O Fatalista (2005) de João Botelho, A Falha (2001) e 451 Forte (2000) de João Mário Grilo, Tarde Demais (2000) e Lobos (2006) José Nascimento, Camarate (2001) de Luís Filipe Rocha e A Costa dos Murmúrios (2003) de Margarida Cardoso. Em 2010 participa em Mistérios de Lisboa e depois disso entra no filme Linhas de Wellington. Em 2013, participa do filme Comboio Noturno Para Lisboa - adaptação do livro de mesmo nome escrito por Pascal Mercier.
Em televisão, participou de várias novelas e séries, demonstrando a sua capacidade de transitar entre diferentes géneros e formatos. Alguns de seus trabalhos mais notáveis na televisão incluem séries como “Sul”, “A Espia”, "Conta-me Como Foi", "Glória" e "Cuba Libre".
Adriano é conhecido pela sua capacidade camaleónica de interpretar diferentes personagens, desde figuras históricas até personagens contemporâneas, com grande profundidade emocional e autenticidade. O seu trabalho foi reconhecido com diversos prémios e nomeações ao longo dos anos, tais como o Globo de Ouro de Melhor Ator de Cinema, em 2011, o Globo de Ouro de Melhor Ator de Teatro, em 2022, o Prémio Sophia Melhor Ator Secundário, em 2023, entre outros.
Além de representar, contribuiu também para o teatro como diretor e encenador. O envolvimento de Adriano com as artes vai para além da interpretação, demonstrando um compromisso profundo com a cultura e o entretenimento em Portugal, sendo muito respeitado tanto pelos seus colegas quanto pelo público pela sua dedicação e talento.